'Walking Dead'. 'Spin-off' chega hoje sob "altas expetativas"

<em>Fear The Walking Dead</em>, prequela da popular série apocalíptica de <em>zombies</em>, estreia-se esta noite entre nós. Ao DN, o elenco explica como serão explorados os conceitos de família e medo.
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"Não sinto que haja uma pressão sobre nós para que as audiências sejam boas, porque não estamos a tentar imitar ou vencer a série original, estamos a estender a marca The Walking Dead. Mas existem, sem dúvida, altas expetativas em torno deste projeto porque deriva de um produto extremamente bem feito e muito popular". Quem o diz em entrevista ao DN é Mercedes Mason, que interpreta Ofelia em Fear The Walking Dead, o spin-off da série sobre um apocalipse de zombies, e que se estreia esta madrugada entre nós no AMC (Meo e Cabovisão) pelas 02.30, com emissão sincronizada com os EUA.

O projeto, do mesmo criador de The Walking Dead, Robert Kirkman, e protagonizado por Kim Dickens, Cliff Curtis, Frank Dillane e Alycia Debnam-Carey é uma prequela e vai tomar lugar em Los Angeles, antes do apocalipse zombie. "Acho que para os fãs, este spin-off vai ser uma espécie de presente, eles vão poder perceber o que aconteceu no início e o que levou à destruição do mundo que vemos em The Walking Dead", acrescenta Mercedes Mason, que interpreta a filha de um casal de imigrantes nos EUA.

"Eu e a Ofelia temos isso em comum. Eu nasci na Suécia e vim com os meus pais para a América com 13 anos. E a beleza de Fear The Walking Dead é que explora o conceito de família e o que acontece quando esta se começa a desmoronar, enquanto que a série original está muito concentrada no conceito de sobrevivência", frisa Mercedes Mason ao DN.

Kim Dickens, que interpreta uma das protagonistas, a destemida Madison, explica que nunca tinha visto um episódio de The Walking Dead mas ficou rendida ao guião deste spin-off. "Adoro o conceito de humanidade presente, aquilo que somos capazes de fazer para sobreviver e aquilo em que nos tornamos em momentos de alto risco. Acabamos por descobrir muitas coisas sobre nós próprios", conta a atriz ao DN.

Apesar de não ter nenhuma personagem de The Walking Dead na sua trama, a prequela serve-se de um elenco e enredo diversificados para atrair o público. "As personagens estão todas a passar por situações diferentes. Quase toda a gente que eu consigo imaginar vai encontrar uma personagem com a qual se vai identificar", relata Cliff Curtis, que dá vida ao professor divorciado Travis. Apesar da diversidade, e além do conceito de família, outra palavra marca este spin-off. "Fear [medo] é a primeira palavra do nome da série e acho que vão ouvi-la e senti-la vezes sem conta", acrescenta ao DN o ator.

E, apesar de ainda nem sequer se ter estreado no pequeno ecrã, a AMC está de tal forma otimista quanto ao êxito de Fear The Walking Dead que já encomendou uma segunda temporada, que começa a ser gravada em novembro e que deverá estrear-se no próximo verão. E se a primeira temporada consiste apenas de seis episódios, a segunda será alargada a quinze capítulos por ordem da estação. "É de loucos mas é fantástico saber que existe essa confiança. Sinto-me nas nuvens por fazer parte deste projeto", remata Mercedes Mason.

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